O crash da bolsa de 1929 foi um evento marcante na história econômica dos Estados Unidos e do mundo. A queda dramática dos preços das ações na Bolsa de Valores de Nova York, em 24 de outubro de 1929, ficou conhecida como a quinta-feira negra, e foi o catalisador de uma das piores crises financeiras globais, a Grande Depressão.

O mercado de ações havia experimentado um grande boom na década de 1920, com um aumento de preços das ações que fez com que muitos investidores se sentissem ricos e confiantes em relação ao futuro da economia americana. No entanto, esse otimismo excessivo levou a um aumento na especulação e no endividamento, o que levou à super valorização dos ativos e à criação de bolhas especulativas.

Quando as bolhas começaram a estourar, os investidores entraram em pânico e venderam suas ações em grande quantidade. Isso levou a uma queda vertiginosa dos preços das ações, e muitos investidores foram à falência. O valor total da Bolsa de Valores de Nova York caiu de US$ 89 bilhões em setembro de 1929 para US$ 45 bilhões em novembro de 1929.

A queda da Bolsa de Nova York teve um efeito devastador na economia americana e no mundo todo. Como a Bolsa de Nova York era um símbolo da força e da prosperidade econômica americana, o crash da bolsa abalou a confiança dos investidores no sistema financeiro americano e os fez retirar seus investimentos. Isso levou a uma queda no investimento e na produção, com muitas empresas sendo forçadas a fechar suas portas.

O impacto da Grande Depressão foi sentido em todo o mundo. Com o declínio das exportações americanas, muitos países que dependiam do comércio internacional foram afetados. A crise desencadeou um aumento do desemprego, da pobreza e da fome, e durou até a década de 1930, quando a Segunda Guerra Mundial forçou os governos a aumentar os gastos para financiar a guerra, o que consequentemente impulsionou a economia.

Em suma, o crash da bolsa de 1929 foi um evento que mudou o curso da história econômica do mundo. A especulação excessiva e o aumento do endividamento levaram a uma super valorização dos ativos e ao eventual estouro das bolhas. A queda da Bolsa de Valores de Nova York teve um efeito cascata na economia americana e global, causando uma das mais graves crises financeiras da história, a Grande Depressão. Seus efeitos econômicos e sociais duraram décadas, deixando um legado profundo e duradouro.